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Trabalhadores no setor de móveis agora terão direito ao Uniforme

10/12/2012

Agora, os cinco mil trabalhadores e trabalhadoras no setor de móveis de Guarulhos terão direito ao uniforme. Esta conquista está assegurada na Convenção Coletiva de Trabalho assinada entre o Sindicongru e as empresas do setor, na Campanha Salarial deste ano. A data-base da categoria é 1º de outubro. “Esta é uma grande conquista. Os trabalhadores reclamavam com razão que o uniforme não durava um ano e muitos trabalhavam com a sua própria roupa”, conta o presidente do Sindicato, Índio.
Nos últimos anos, o Sindicato tem feito um trabalho sério de conscientização nas empresas para melhorar as condições de trabalho.
Exemplo é a Plenitude Móveis – que monta estofados para a própria marca, têm 10 lojas próprias e é considerada uma das maiores do Brasil – com 425 funcionários, dos quais 60% são mulheres que trabalham no setor de costura.
O vice-presidente do Sindcongru, Carlos Adriano, trabalhador na empresa há 22 anos, relembra que a Plenitude só começou a melhorar o diálogo com o Sindicato após uma paralisação da categoria. “Há dois anos, fizemos uma greve de um dia que reuniu 175 trabalhadores. A partir daí, conquistamos o direito ao almoço, ao pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), que teve um  crescimento de 70%, à melhoria  nos salários   também mais  investimentos em segurança no trabalho”, conta.
O dirigente disse que a luta pela melhoria e ampliação nos direitos vai continuar na fábrica. “Precisamos avançar sempre. Uma das nossas reivindicações é a Licença Maternidade de 180 dias. Lutaremos para que todas as trabalhadoras não só na Plenitude, mas também nas demais empresas tenham este direito”.

PLR na Dimoplac
Outra fábrica que avançou nas condições de trabalho graças ao trabalho do Sindicato foi a Dimoplac Divisórias Moduladas – têm 70 trabalhadores e é especializada em divisórias e materiais para bancos para a rede hoteleira.
O diretor do Sindicato e marceneiro na empresa, Gildo de Sena, explica que uma das conquistas foi o direito à PLR. “O patrão batia de frente, sempre dizia que não ia dar e a gente conseguiu. Depois que o Sindicato começou a negociar, tivemos um avanço de 50% na PLR”, relata.
O sindicalista destaca que outro avanço foi na segurança, conquistando na área de pintura de móveis mais ventilação no local
Gildo menciona que precisa melhorar muita coisa e citou como exemplos: o direito ao almoço porque os trabalhadores levam marmita- ou ao ticket refeição.

Texto originalmente publicado no Jornal Arretado, edição nº 8 novembro/dezembro




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